A vida e a obra cristã de Bento de Núrsia é celebrada anualmente no dia 11 de julho no calendário romano porque marca a data em que suas relíquias foram levadas para a Abadia de Saint-Benoît-sur-Loire, no centro da França, onde estão preservadas em uma cripta.
São Bento nasceu em 480, filho de uma família nobre da cidade de Núrsia, na Itália, e irmão gêmea de Santa Escolástica.
Ele foi beatificado por ter vencido duas armadilhas criadas pela Diabo para lhe destruir e, assim, enfraquecer a fé cristã.
Ele negou um cálice de vinho que transformou em serpente e, depois, um pão; ambos envenenados. Sua vida foi marcada pelo exílio imposto por ele mesmo, que escolheu viver isolado, se dedicando à oração e ao sacrifício cristãos, até que foi eleito para um mosteiro em Vicovaro.
Mais tarde, o santo fundou doze pequenos mosteiros, sendo que um deles, o de Monte Cassino, serviria de base para a fundação e a expansão da Ordem dos Beneditinos, a mais velhas das ordens monásticas católicas, que pregam o isolamento total dos monges.
Sua ordem baseia na Regra de São Bento, que teria começado a ser escrita pelo santo 13 anos antes de sua morte e tem como preceito a pobreza, a virgindade, a obediência, a oração, o trabalho, a hospedagem de viajantes em mosteiros, a promoção do ensino e a assistência aos pobres.
O último papa beneditino foi Pio VII, que foi pontífice entre 1800 e 1823.