A evolução da medicina moderna tem conduzido a especialidades cada vez mais integradas e resolutivas. Um dos exemplos mais expressivos dessa transformação é a radiologia intervencionista, área que ultrapassa os limites do diagnóstico por imagem para oferecer alternativas terapêuticas minimamente invasivas. De acordo com o médico radiologista Dr. Gustavo Khattar de Godoy, com mestrado e doutorado em clínica médica pela UNICAMP e pós-doutorado pelo Johns Hopkins Hospital, essa vertente da radiologia representa um marco na forma de tratar diversas doenças com eficácia, precisão e menor risco para o paciente.
O Dr. Gustavo Khattar de Godoy possui graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com especialização em Radiologia Médica pelo Instituto do Coração da USP e com especialização em Radiologia Cardiovascular pelo Hospital Johns Hopkins. Com ampla experiência em Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada e planejamento estratégico em saúde, ele destaca a importância da radiologia intervencionista como elo entre diagnóstico e tratamento, especialmente em contextos que exigem respostas rápidas e personalizadas.
O que é a radiologia intervencionista?
A radiologia intervencionista é uma subespecialidade que utiliza métodos de imagem — como ultrassonografia, tomografia ou fluoroscopia — para guiar procedimentos terapêuticos dentro do corpo humano, sem a necessidade de grandes incisões. Essas intervenções são realizadas por meio de cateteres, agulhas ou sondas, com extrema precisão, permitindo o tratamento direto de doenças vasculares, oncológicas, ginecológicas, renais e hepatobiliares, entre outras.
Segundo o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, essa abordagem tem ganhado destaque por combinar menos trauma cirúrgico, menor tempo de internação, recuperação mais rápida e resultados clínicos comparáveis — e, muitas vezes, superiores — aos métodos tradicionais.
Principais indicações terapêuticas
A aplicação clínica da radiologia intervencionista é ampla e continua se expandindo com os avanços tecnológicos. Entre os procedimentos mais comuns estão:
- Embolizações para controle de hemorragias, miomas uterinos ou tumores hepáticos.
- Drenagens de abscessos ou coleções.
- Colocação de filtros de veia cava ou stents vasculares.
- Biópsias guiadas por imagem em áreas de difícil acesso.
- Tratamento percutâneo de varizes pélvicas, cistos ou estenoses.
Conforme o médico radiologista Gustavo Khattar de Godoy, o grande diferencial está na capacidade de visualizar em tempo real a anatomia interna do paciente, permitindo uma abordagem mais segura e personalizada. Em muitos casos, esses procedimentos substituem cirurgias complexas, especialmente em pacientes com alto risco cirúrgico.
Benefícios para o paciente e para o sistema de saúde
Além da eficácia clínica, a radiologia intervencionista promove ganhos significativos em conforto, segurança e custo-benefício. Por serem minimamente invasivos, os procedimentos exigem apenas anestesia local ou sedação leve, reduzindo riscos associados a anestesias gerais e longos períodos de internação.
De acordo com o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, esse modelo de tratamento também desafoga os centros cirúrgicos tradicionais e oferece soluções imediatas em situações emergenciais, como sangramentos internos ou obstruções vasculares. No contexto hospitalar, isso representa uma economia relevante de recursos e uma melhoria na gestão de leitos.

Do ponto de vista do paciente, a recuperação costuma ser mais rápida, com menos dor e menor risco de infecção. Esses fatores impactam diretamente na qualidade de vida e na adesão ao tratamento, especialmente em casos oncológicos ou crônicos.
O papel da imagem como guia terapêutico
Um dos pilares da radiologia intervencionista é o uso estratégico da imagem médica como orientação para a execução do tratamento. A precisão na introdução de dispositivos e na avaliação em tempo real do procedimento permite intervenções mais seguras e eficazes.
Conforme Dr. Gustavo Khattar de Godoy, essa simbiose entre diagnóstico e intervenção requer um conhecimento técnico aprofundado e constante atualização do profissional. A integração entre especialidades, como clínica médica, cirurgia e radiologia, também é essencial para o sucesso dos tratamentos.
Além disso, os avanços em softwares de navegação por imagem e inteligência artificial estão ampliando ainda mais a segurança e a previsibilidade dos procedimentos, tornando a radiologia intervencionista um campo em constante evolução.
Formação e qualificação profissional
Por se tratar de uma área altamente especializada, a radiologia intervencionista exige formação técnica rigorosa e experiência prática. Profissionais como o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, com sólida base em radiologia convencional e aprofundamento em técnicas intervencionistas, contribuem diretamente para o crescimento seguro da especialidade no Brasil.
A qualificação contínua, o acesso a tecnologias de ponta e a atuação em equipes multidisciplinares são fatores determinantes para garantir o alto padrão dos procedimentos. A experiência internacional e a vivência em grandes centros, como a obtida por Dr. Gustavo Khattar de Godoy no Johns Hopkins Hospital, agregam ainda mais segurança e inovação ao exercício da radiologia intervencionista.
Considerações finais: imagem e intervenção em perfeita harmonia
A radiologia intervencionista simboliza a convergência entre o diagnóstico preciso e a ação terapêutica imediata. Ela representa não apenas uma evolução técnica, mas uma nova filosofia de cuidado, centrada no paciente, com menos dor, menos riscos e mais resultados.
A atuação do Dr. Gustavo Khattar de Godoy nessa área, aliando competência técnica, visão estratégica e compromisso com a qualidade, reforça o papel transformador da radiologia na medicina atual. Quando bem aplicada, a radiologia intervencionista mostra que, muitas vezes, o melhor tratamento começa com uma boa imagem — e com a expertise certa para interpretá-la e agir com precisão.
Autor: Silvye Merth