O bairro do Pinheiro, em Maceió, continua sendo cenário de grandes desafios enfrentados por seus moradores, especialmente por aqueles que vivem nas regiões mais afetadas pelas rachaduras que se intensificaram nos últimos anos. Em meio a esse contexto, o pastor Wellington, da Igreja Batista do Pinheiro, tomou a dianteira ao denunciar o que considera ser um grave abandono por parte da Defesa Civil e da empresa responsável pelas atividades de extração mineral na região. Segundo ele, a situação exige mais do que promessas, requer ações concretas e imediatas.
A atuação do pastor de igreja evangélica no bairro do Pinheiro tem se destacado não apenas pela liderança religiosa, mas também pelo forte papel social diante do sofrimento das famílias. Muitos membros da igreja foram obrigados a deixar suas casas, perdendo vínculos afetivos e suas raízes construídas ao longo de décadas. A igreja, que permanece ativa no local, transformou-se em ponto de apoio emocional e logístico para os que ainda resistem à espera de soluções.
De acordo com o relato do pastor, os contatos com a Defesa Civil têm sido infrutíferos. Em suas palavras, a resposta aos apelos da comunidade tem sido marcada por lentidão e silêncio. Ele destaca que a população sente-se invisível diante da burocracia e da negligência. O medo de novos deslizamentos, rachaduras e até desabamentos se mistura à frustração de ver instituições públicas e privadas ignorando a urgência do problema.
A situação se torna ainda mais crítica quando se observa o papel da empresa envolvida no episódio. O pastor afirma que a comunidade esperava, no mínimo, um posicionamento firme e transparente. Em vez disso, o que se vê, segundo ele, são adiamentos, notas vagas e um distanciamento preocupante. O pastor relata que a fé tem sido o único alicerce emocional para muitos moradores que se sentem completamente abandonados.
Para o pastor de igreja evangélica no bairro do Pinheiro, a dor dos moradores vai muito além dos prejuízos materiais. Ele conta que crianças passaram a conviver com o medo constante, idosos tiveram que recomeçar em lugares desconhecidos e famílias foram separadas. A igreja tem atuado na tentativa de manter esses laços vivos, mas reconhece que não pode substituir a ação que deveria vir das autoridades competentes.
Outro ponto levantado pelo pastor é o impacto emocional na comunidade religiosa. Muitos fiéis veem no templo um símbolo de resistência e esperança, mas a insegurança ao redor cresce a cada dia. A permanência da igreja no local é tanto um ato de fé quanto uma denúncia silenciosa de que a comunidade ainda existe, ainda sofre e ainda aguarda socorro. A fé tem sido usada como escudo contra o abandono e a omissão.
Mesmo com a luta diária, o pastor de igreja evangélica no bairro do Pinheiro diz que não pretende recuar. Sua missão, como líder espiritual e cidadão, é continuar buscando justiça e visibilidade para as famílias afetadas. Ele também tem buscado apoio de outras instituições e canais de comunicação para amplificar a voz de quem não tem sido ouvido. A presença constante da igreja na região serve de alerta e resistência contra o esquecimento.
Diante de tudo isso, o apelo é claro: que as autoridades e a empresa envolvida assumam sua responsabilidade de forma efetiva. O pastor de igreja evangélica no bairro do Pinheiro segue cobrando não apenas respostas, mas soluções concretas. O tempo passa, as rachaduras aumentam e o silêncio institucional se torna cada vez mais ensurdecedor. Enquanto isso, a fé continua sendo o refúgio de uma comunidade que não desiste de lutar.
Autor : Silvye Merth